musica

17 de mai. de 2012

Oi gente  estou convidando a todas as amigas para conhecer o  novo blog este é da minha filhota  com varias novidades   http://brechovaidades.blogspot.com.br/

5 de mai. de 2012

Saudade da minha terra dos meus sonhos que deixei pra traz



Hoje retornei a casa do mato







Meu pedaço de terra vermelha






O vento vem...
Brisa brava me cutuca
Sopra bem na minha nuca
Varrendo logo a vontade
de dormir até mais tarde.
Tic-tac... tic-tac...
O relógio faz barulho
Galo alegre também canta
me encantando para acordar.
Esse tempo corre tanto!
E parece me levar
Há poeira na estrada
— redemoinho de areia —
Vento que venta sem parar...
Voam aves lá no céu
Enquanto a boiada
Aposta corrida em disparada
“— Quem vencer vai ganhar mel!”
O vento vem...
Agora veloz como a águia
Toma banho na lagoa
Pula, brinca, bebe água!
Daqui olho o “terrerão”
Vem vindo na ventania...
Joga para lá e para cá o café
Verde no pé – preto no chão.
Esse pedaço de terra vermelha
Varrido pelo vento
que vem
É o meu mundo

Pequeno – grande – profundo! autora do poema : Pâmela Aparecida de Oliveira






o caminho se torna.... difícil; lembranças de meu pai da minha casa de momentos felizes , retirei a maquina de fotografar tao sonhada paga em prestações a perder de vista que utilizei tantas e tantas vezes para criar meu blog hoje voltei a usa-la










conforme ia chegando o coração disparava







tudo continua lindo as flores os novos moradores são muito cautelosos e cuidadosos





















os pássaros






saudades do meu canto


E a cada quilometro que chegava meu coração se apertava mais e mais o clima o cheiro do mar as lembranças a sensação de ter abandonado meu lar meu sonho ate parece que meu pai mandava um  sinal do céu estou aqui neste lugar não fui embora porque me abandonaste  chorei muito nesta hora me veio um desespero aos poucos fui me acalmando



novos abitantes



em cada canto que olho lembro me dos nossos momentos pausa para chorar.....



depois de uns 40 minutos voltei a fotografar sem ter lagrimas engasgadas









e muito bom ver que tudo floresce e que não depende do seu momento






o espantalho novo na horta



o pardal dentro da casa



o velho fogão agora e´ só um enfeite



nina e Rodolfo namorando



um almoço simples e tranquilo



a colheita



a velha cozinha que passei tantas horas e a janela que tem a vista mais linda deste mundo








eu e minha irma dando uma volta no sitio e relembrando o passado

pássaros e natureza



meus amores bravos





quando cheguei chamei vieram correndo



meus fofos



minha fiona



a criatividade








dentro de casa algumas coisas estão muito diferentes...






é incrível como tudo continua vivo a redor só você muda com todas as ocasiões









A vida nos surpreende muito fomos a cozinha ja bem moderna fazer um cafe e preparei o almoço o fogão de lenha aqui so e usada de vez em quando na nossa época nunca ficava apagado





















Mais uma vez sinto o calor da lembrança, e o calafrio da saudade... Meu ser anuncia a hora de relembrar o maravilhoso tempo de criança, as ideias inesquecíveis, brincadeiras memoráveis e contagiantes daquele tempo...


Bons tempos aqueles: morávamos num lugar pequeno, cheio de matas e animais, casas rústicas, construídas pelos moradores com paredes de pau a pique – um trançado de ripas como estrutura para fixar o barro batido nos buracos. Hoje as casas são de alvenaria, as matas desapareceram e com elas os animais. O lugar é chamado de Córrego Baixo Moacir, município de Governador Lindenberg, interior do Espírito Santo.

Naquela época, com movimentos rápidos das mãos, víamos a agulha franzir o babado: era nossa mãe costurando nossos vestidos para irmos à missa aos domingos. Nossos olhares de crianças puras brilhavam feito pequenas esmeraldas, curiosos em saber qual seria o modelo mais belo. Agora o carinho das mãos habilidosas de nossa mãe foi substituído pela frieza das máquinas. Logo após a missa, na estrada de terra – esta pelo menos ainda existe! –, voltávamos a pé e lá de longe já sentíamos o cheiro do frango caipira, coradinho com a tinta retirada dos fartos pés de urucum que vovô socava no pilão. O frango era acompanhado pela polenta, uma herança da cultura italiana. O aroma que vinha da janela da casa da vovó era convidativo e fazia com que apressássemos o passo.

Eu estimava os dias de chuva, quando bastava ouvir um leve toque anunciando que a festa ia começar. Era só abrir a porta e meus amigos transformavam-se em “campainhas”, cujo barulho de felicidade era demonstrado aos berros, ao sentir o prazer de cada gota caindo sobre seus corpos, que refrescava a alma. A chuva caía vagarosamente e num passe de mágica transformava-se numa cachoeira em gotas. Mas nós não estávamos satisfeitos e bastava a distração dos familiares para que corrêssemos estrada afora e de poça em poça descobríssemos mais um mistério. Esses eram os dias de que mais gostávamos: os mágicos dias de chuva, que hoje já não são tão frequentes.

Já nos dia em que o sol recobria o telhado de palha de coqueiro, feito por nossas pequenas mãos, nossa diversão era construir nossos próprios brinquedos. Tudo era utilizado: pequenos frutos e pedaços de gravetos. Carretéis e madeira eram usados para fazer os carrinhos, também brincávamos de bonecas costuradas com palha e sabugo de milho colhidos
no quintal, o que hoje já não acontece, pois as crianças de agora pensam somente nos brinquedos falantes, jogos eletrônicos e em tudo o que não desperta a curiosidade, a inteligência, e faz com que não usem suas mãos para inventar e construir, preferindo apertar somente um botão.

Nos fins de semana, reunia os amigos para colhermos frutos e degustá-los. Uma delícia! Hoje os frutos são poucos e quando não contaminados pelo excesso de agrotóxicos nas lavouras. Nossas roupas branquinhas passadas a ferro em brasa – até então não existia energia elétrica –, os vestidos engomados com uma mistura de água e polvilho, muito usada na época, estavam completamente sujos, o que nos rendiam alguns sermões de nossas
mães. E, assim, após o banho, eu ia à casa da vovó ouvir o vovô contar histórias relembrando seu passado, suas memórias, que me faziam adormecer em sonhos, saboreando as primícias de uma infância bem vivida. autora deste poema Saionara Aparecida Sant’Ana dos Santos 





beijos e ate mais

















































passaros

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