musica
24 de mai. de 2025
Um dia comum.
19 de mai. de 2025
Tudo muito parecido com que era antes plena nostalgia
tempo que não volta mais...
Ah, que saudade daquele tempo em que o leiteiro passava cedo, deixava o leite fresquinho na porta, e às vezes até um pão ainda quentinho. A gente acordava com o cheiro do café coado na hora, nada de cápsula nem botãozinho. Era tudo na base do jeitinho e do carinho.
A vida era simples. A gente trabalhava na roça, que era o único jeito de garantir o sustento. Não tinha essa de mercado cheio de prateleira — a gente fazia troca com os vizinhos. Eu tinha arroz, ele tinha feijão, e no fim do dia, todo mundo comia. Não sobrava muito, mas também não faltava o essencial: união, esforço e comida feita com alma.
Naquele tempo, receita era escrita à mão, em caderno velho com cheiro de tempo e dedo de farinha. A vó fazia bolo de fubá sem precisar de vídeo tutorial, só com memória e amor. Internet? Só se fosse a rede armada no quintal, pra descansar depois do almoço. E celular? O que conectava a gente era a conversa na varanda, o cafezinho passado, o "entra, senta e conta as novidade".
Era outro mundo. Mais lento, mais verdadeiro. Um tempo que ficou na memória, guardado no coração — dos nossos avós, dos nossos pais, e agora da gente, que só observa de longe e suspira: “que tempo bom que não volta mais...”