JANELAS
Umas horas de espera, uma vida lá fora e um recorte do tempo aqui dentro.
A biruta anunciando um vento sem direção e por instantes meu pensar se iguala caminhando sem rumo por entre as imensas avenidas da metrópole, pelas ruas de mim, pelas vicinais do querer.É da janela que vejo um verde perdido na floresta de concreto, um cinzento esquisito pairando no céu sentimentos que vão brotando sem que eu consiga contê-los.O que eu penso, o que eu quero, o que eu vivo num vai e vem incessante comparável ao trânsito lá de fora que vai chegar só que eu, de onde estou, não consigo saber.Talvez, a janela que oferece a generosa visão do lugar é a mesma que limita a paisagem.Abro também minhas janelas, aquelas que penso serem amplas, mas que na verdade limitam o que de fato sou.Faço para arejar meus instintos, meus dramas, meus traumas...Contudo, o vidro isolante da boa conduta abafa meu som.Funciono assim como a cidade lá fora. Há os que me veem da janela e os que vivem em mim e por estes sou constante paisagem natural ainda que pulse uma metrópole dentro de mim.
Márcia Toito
O problema é o excesso de falta que as pessoas que amamos deixam na gente quando se vão. Há que se aterrar o fosso que ficou e dependendo do tipo da despedida não há terra que chegue pois que o buraco parece aumentar com o tempo.O problema também é ser quem está de partida, neste caso ainda não sei como fazer para não cavar buracos em solo alheio.Talvez seja melhor não fincar raiz a menos que se pretenda colher frutos.
Injusto arrancar quando estão doces sem que ninguém consiga provar!!!
Bem vindo ao ceu
sejam bem vindos
visto de longe
a muito tempo não se senta aqui
invasão no banheiro
flores comestíveis delicia
um quintal de paz
Minha doce vó que saudades...
o tempo sempre muda
natureza
enquanto a água ta no fogo
Cafe servido na ora
Celeste um ser celestial
Eu assoprei meus sonhos ao vento,
só para ver se Deus me escutava...
e Ele me ouviu...Ocupação para mente e para o corpo.
O sol das manhãs.
O dom de chorar e sorrir.
O dom de andar e movimentar-me.
Enfim ele me deu esse presente, que é a vida.
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