musica

24 de jun. de 2018

FERIAS SEM CRIANÇAS ( SAUDADE )













Infancia Feliz

Às vezes proponho-me a mim mesmo, no meio de longas conversas de angustia e depressão que eu tenho com a minha consciência, escrever textos que tenham o brilho de um sorriso, que tenham o calor de um abraço! Aquele texto que nos dê a sensação de uma festa que a nossa mãe nos dava quando nos magoávamos na
Brincadeira.






Acho que a inspiração teria de surgir do meu tempo de menino, quando corria atrás de bichos-de-conta, e fazia estradas para as formigas, tive a oportunidade de passar a minha infância numa vivenda, mesmo que nos arredores  do interior , mesmo assim tinha acesso àqueles momentos lindos que me marcaram na infância e nunca os vou apagar da memória, como o cheiro a terra, o cheira da erva molhada quando chovia as ameixeiras em flor! E as brincadeiras que daí advinham como roubar figos, brincar à agricultura, subir arvores.

Agora que penso, lembro-me de tantas brincadeiras que eram feitas na companhia da solidão, acho que devo ao facto de sermos em  quatro filhos a minha criatividade, aprender a brincar, fazer o bom e o mau, jogar para uma equipa vencer e outra perder, isso molda a personalidade de uma pessoa, cria sonhos, cria carências!

Mas é no tempo de criança que mais sonhamos que mais ingênuos somos, que mais nos rimos, rimos de bem-estar, de um abraço dos pais, de um arroz-doce da avó, dos desenhos animados! Aqueles que todos acordavam bem cedo para i-los ver, quem não se lembra de ficar à espera que a televisão começasse a emitir para ver os desenhos animados, com aquele fundo preto com umas listas coloridas à frente? Depois tocava a musica da que todos sabíamos de cor, e começava uma autentica maratona de boa disposição e grandes lições para a vida! Ao falar de séries televisivas e da minha meninice, lembro-me da rua sésamo, o tanto que eu tenho a agradecer ao conde de contar, de longe o meu preferido, e as musicas como a: eu gosto de sopa...

Ter sido uma criança foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida

.

Assim pinto um quadro com cheiro a caramelo, e tons de um amarelo forte, igual ao sol que brilha lá fora, no pátio onde eu fui astronauta e mosqueteiro do rei, onde tudo era possível, e o bem vencia sempre. saudades dos meus




Meus queridos avós, quanta saudade vive em meu peito desde que ambos partiram deste mundo. Sinto muitas saudades do colo dos dois, do carinho, das palavras de sabedoria e desse amor sem fim, e que sinto ainda perdura junto a mim.


Sinto muitas saudades, mas também alegria por ter podido aproveitar o tempo que tive oportunidade de viver ao seu lado, e seus ensinamentos para sempre conduzirão meus passos por esta vida.




Ninguém tem noção do amor que desenvolvemos pela família até ser obrigado a se afastar dela. Seja porque chegou a hora ou não, não importa onde seja a nossa nova casa, sempre há um vazio no peito que só pode ser preenchido ao voltar para aquelas pessoas que nos aguardam chegar em casa.





É preciso tentar imaginar a falta que sentiremos dos nossos pais, dos almoços em família, de pescar com o avô e até dos "é pavê ou pacumê" de nossas tias, só assim poderemos viver e valorizar cada momento como um controle de saudade preventiva. vou terminando por aqui pois hoje estou em eterna nostalgia

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